Receitas Saudáveis para seu Cão — eBook
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Publicado por Jefferson Peixoto • Página original do produto na Hotmart

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Capítulo 75 - A Festa Surpresa de 10 Anos

 

Na manhã seguinte à festa, a casa ainda pulsa amor: Diego, Sombra e a família revivem o milagre em pequenos gestos e novos sonhos.

Capítulo 75 - A Festa Surpresa de 10 Anos

O sol daquele domingo entrou pelas janelas com a delicadeza de quem não queria acordar ninguém. Ainda havia confetes presos às frestas do piso, bexigas murchando lentamente ao redor da sala e o painel com o “A” gigante pairando na parede, como uma lembrança viva. A casa respirava outra atmosfera, uma mistura de cansaço e plenitude. O cheiro de bolo de cenoura e leite morno ainda pairava no ar, mas agora se misturava ao perfume leve de flores que a tia Helena trouxera no dia anterior. Caminhei pelos cômodos em silêncio, recolhendo fitas soltas e copos esquecidos, mas deixei propósito alguns enfeites no lugar: queria prolongar a sensação de festa, de milagre dividido, de plenitude que ocupava cada canto.

Diego ainda dormia profundamente em seu quarto, abraçado ao seu ursinho, com um leve sorriso no canto dos lábios. Seus cabelos despenteados pareciam desenhar o mapa das aventuras que viveu no dia anterior. Ao seu lado, Sombra estava deitado com o focinho encostado no cobertor, respirando no mesmo compasso do menino. O ronco baixo do cão embalava o ambiente como se fosse uma canção de ninar. Em momentos assim, percebo que a alma do meu filho e a de Sombra parecem conversar, mesmo quando nenhuma palavra é dita. Parei à porta e fiquei observando, sentindo meu peito transbordar de gratidão e alívio.

Decidi não acordá-los. Fui até a cozinha, onde Carlos já estava com uma xícara de café nas mãos, folheando um caderno onde anotávamos as conquistas de Diego. Seus olhos ainda estavam vermelhos de emoção e pouco sono. “Eles estão dormindo como anjos”, disse, com voz rouca. Concordei com a cabeça e sentei ao seu lado, abrindo uma página aleatória do caderno. Lá estava escrito: “3 de março – Diego olhou para o painel de letras e piscou para a letra A quando perguntamos qual era sua favorita”. Na página seguinte, outra anotação: “17 de julho – Diego tocou o focinho de Sombra três vezes para pedir água”. Fechei o caderno com carinho, sentindo que cada linha ali era uma vitória nossa, uma prova de que amor e paciência constroem pontes invisíveis.

Quando Diego finalmente acordou, horas depois, a primeira coisa que fez foi procurar o tablet embaixo do travesseiro. Eu já esperava e rapidamente o entreguei. Ele olhou para a tela em branco e, com a caneta na mão, escreveu devagar: “Festa amor”. Eram duas palavras que resumiam todo o sentimento daquele dia. Sorri com lágrimas nos olhos. Ele olhou para mim e, com esforço, balançou a cabeça positivamente, num gesto de quem concorda. Foi quando Sombra se levantou, espreguiçando-se, e aproximou-se da cadeira de rodas. Diego acariciou a cabeça do amigo, e pude sentir a energia fluir entre eles como uma corrente de luz. Esse simples movimento de mão no pelo era um alfabeto inteiro.

Depois do café, resolvemos assistir às fotos e vídeos que os convidados haviam enviado. Plugamos o celular na televisão e deixamos as imagens correrem. A cada cena — Diego sorrindo, as palmas silenciosas, o momento em que ele traçou a letra A na tela —, um novo choro se insinuava. Notamos detalhes que haviam escapado no calor do momento: o jeito tímido de Diego segurar o balão azul, a expressão de Sombra deitando-se instantaneamente quando a música ficou mais alta, as lágrimas discretas do pai do menino ao lado. Vi minha própria reação quando Diego surpreendeu a todos com a primeira letra, a mistura de incredulidade e fé estampada em meu rosto. E vi também a calma com que ele se levantou para receber os parabéns, apoiando-se em mim e em Sombra, formando um tríplice elo que parecia inquebrável.

Recebemos mensagens de parentes distantes, de amigos de infância, de pessoas que nem conhecíamos. Algumas eram longos textos contando histórias de lutas parecidas; outras eram apenas emojis de coração e estrelas. Uma senhora de Minas Gerais escreveu que assistiu ao nosso vídeo e imediatamente procurou saber mais sobre comunicação alternativa para ajudar seu neto. Um professor de educação física do Pará nos contou que agora falava mais devagar com seus alunos, para não atropelar as palavras importantes. A vizinha do andar de cima disse que compreendeu finalmente por que devíamos comemorar os “pequenos” avanços. Cada palavra que chegava era como uma pequena vela acesa no altar da nossa casa. E perceber que nosso amor transbordava para inspirar outras famílias me encheu de coragem.

O pai de Diego sugeriu que fizéssemos um álbum físico da festa, imprimindo algumas fotos, colando bilhetes e escrevendo as nossas emoções. Achei uma ideia linda: quando os tempos ficassem difíceis — porque eles ainda viriam —, voltaríamos às páginas e veríamos que já tínhamos passado por noites mais escuras. Eu mesma separei papéis coloridos, fitas e recortes e passei a tarde montando o álbum no quintal, enquanto Diego e Sombra aproveitavam o sol. O cachorro deitava-se ao lado, vez ou outra colocando a pata em cima de alguma foto, como se dissesse “essa é minha”. Eu ria e tirava a pata com cuidado. Peguei uma tesoura e recortei a palavra “VIDA” de uma revista antiga, colando-a na capa do álbum. Vida era isso: uma colagem de pedaços aparentemente sem importância que, juntos, formam algo inexplicável e bonito.

Com o passar do dia, Diego começou a se movimentar um pouco mais. Pediu para ver os presentes novamente. Havia jogos educativos, livros interativos, um carrinho de brinquedo com rodas grandes e macias que se encaixava perfeitamente em seus dedos. Mas o que mais chamou sua atenção foram os potes de biscoitos caseiros feitos especialmente para Sombra. Enquanto ajudávamos Diego a abrir a tampa, Sombra ficou com as orelhas em pé, o rabo abanando freneticamente. “Ele sabe que é dele”, comentei. Diego pegou um biscoito entre os dedos e, com um sorriso, ofereceu ao amigo. O cão abocanhou com delicadeza, mastigando com a calma de um idoso sábio. Vi no olhar de Diego um brilho de satisfação por poder retribuir tanto cuidado. Aqueles biscoitos, aliás, tinham sido preparados com carinho especial: usei receitas que aprendi no Curso de Alimentação Natural para Cães — saudável, sem conservantes, pensando na saúde de Sombra. Ver os dois dividindo o lanche me fez sentir que a família estava completa de uma forma que o mundo inteiro deveria experimentar.

À tarde, as crianças do prédio desceram para brincar no quintal. Algumas haviam estado na festa e queriam ver de novo o vídeo. Outras apenas sentiram a curiosidade natural da infância. Diego ficou observando-as da varanda, a mão apoiada no braço da cadeira. Notei em seu rosto um misto de vontade e timidez. Ele sempre gostou de ver os colegas correrem, mesmo que não pudesse acompanhá-los do mesmo modo. Peguei o tablet e perguntei se queria escrever alguma coisa para as crianças. Ele hesitou, depois escreveu: “Querem ver minha foto?”. Quando as crianças se aproximaram, mostrei a mensagem e a foto do certificado. Eles vibraram. “Que legal! Eu queria um assim”, disse uma garotinha. “Mas você tem, só que está aqui dentro”, respondi, apontando para o coração. Ela sorriu e tocou o peito, como se confirmasse.

No fim do dia, senti que Diego estava mais cansado do que de costume. Carregava no corpo o peso das emoções vividas, e não de passos dados. Levei-o para o quarto, com Sombra logo atrás. Antes de dormir, ele me pediu para folhear o álbum que eu havia montado. Sentamos lado a lado na cama, com a luz do abajur aquecendo o ambiente. Passamos cada página devagar, revivendo os instantes. Ele passava os dedos pelas fotos, como se quisesse sentir a textura das lembranças. Quando chegamos na última página, onde eu havia deixado um espaço em branco, perguntei: “O que você gostaria de pôr aqui?”. Diego pegou a caneta e escreveu: “Eu feliz”. Senti um nó na garganta. “Então é isso que vamos colocar”, disse, beijando sua testa. Fechamos o álbum e o colocamos na prateleira ao lado do certificado, como se colocássemos uma jóia na caixa.

Naquela noite, depois de apagarmos as luzes, o quarto ficou iluminado apenas pela luz do corredor que se infiltrava pela porta entreaberta. Sombra se deitou aos pés da cama, enrolado como um novelo de lã viva. O ronco baixo dele me acalmava mais do que qualquer melodia. Fiquei ali, encostada na soleira da porta, observando a respiração tranquila de ambos. Pensei em tudo o que vivemos nos últimos meses, desde a primeira piscada que interpretamos como um “sim” até a palavra “mamãe” que ouvi como um hino. Pensei que, se alguém me perguntasse como medir amor, eu diria: em milímetros de dedo que se mexem, em letras tortas que se formam na tela, em segundos de silêncio compartilhado.

Dias depois da festa, recebemos um convite da escola para falar sobre a experiência na aula de educação moral e cívica. Fiquei apreensiva. Não sou muito boa em falar em público, tampouco em transformar emoções em palavras didáticas. Mas havia algo maior ali: uma possibilidade de mudar perspectivas. Lembrei-me de tudo que havia aprendido com Diego e com Sombra — sobre comunicação além da fala, sobre paciência além do tempo, sobre respeito ao tempo do outro — e decidi aceitar. Na manhã do dia marcado, preparei um breve roteiro, com alguns tópicos: O início, O silêncio, As descobertas, O amor. Ao chegar na escola, percebi os olhos curiosos dos adolescentes esperando a história. Contei sem pressa, deixando que cada olhar encontrasse um motivo para acreditar. No fim, um menino do fundo levantou a mão e disse: “Professora, acho que herói é quem aprende a ouvir antes de falar”. Eu sorri. “Você entendeu tudo”.

De volta para casa, sentei na varanda e fiquei observando Diego e Sombra no quintal. Diego apontava para o céu, desenhando traços imaginários com o dedo, talvez mostrando ao amigo o caminho das nuvens. Sombra seguia o gesto com o olhar, atento, como se visse as linhas invisíveis. Pensei então em como a palavra “herói” havia entrado no nosso vocabulário sem que a tivéssemos convidado. Ela surgira nas mensagens, nas reportagens, nos convites. Mas eu sabia, lá no fundo, que esse título não se tratava de capas ou superpoderes. Era sobre alguém que, com gestos simples, inspira mudanças profundas. Sobre um menino que aprendeu a falar com a alma e um cão que respondeu com o coração.

Algumas noites depois, enquanto organizava as roupas de Diego, ele pegou o tablet e escreveu: “Quando eu virei herói?”. Demorei um segundo para responder. Sentei em frente a ele e, com calma, escrevi: “No dia em que você decidiu não desistir de tentar. E no dia em que transformou cada dificuldade em carinho”. Ele leu, sorriu e apontou para Sombra. “E ele?”, escreveu. “Ele já nasceu herói”, respondi, rindo. Sombra, deitado ao lado, levantou a orelha como quem concorda.

A vida depois da festa ganhou contornos diferentes. O corredor com molduras tornou-se uma espécie de santuário do cotidiano. Cada vez que passávamos por ali, éramos lembrados de onde havíamos vindo e de que éramos capazes de ir mais longe. Recebemos muitos outros convites para entrevistas, participações, palestras. Recusamos alguns, aceitamos outros. A cada escolha, lembrávamos de deixar Diego ser criança, de não transformar sua vida em espetáculo. E Sombra continuou sendo nosso termômetro emocional. Se ele abanava o rabo, sabíamos que o ambiente era seguro; se ele se encolhia, era hora de recuar.

Certa manhã, Carlos sugeriu que fossemos ao parque de novo, pois ele queria gravar um vídeo para enviar aos amigos que moravam longe. Era cedo, o parque ainda estava vazio. Levamos a cadeira de rodas, Sombra ao nosso lado, e uma cesta de piquenique com frutas e biscoitos. Diego parecia animado. Chegando lá, escolhemos uma árvore grande para nos abrigar do sol. Espalhamos uma manta no chão. Sombra se deitou primeiro, como quem reserva o lugar. Coloquei a câmera em um tripé improvisado e comecei a filmar. Mostrei as mãos de Diego acariciando Sombra, o olhar de ambos se cruzando, o sorriso que nascia e desaparecia como uma onda. Ao fundo, a cidade acordava devagar. Depois do vídeo, sentimos vontade de caminhar um pouco. Sombra foi à frente, atento às irregularidades do caminho, e nós o seguimos. Pela primeira vez, Diego levantou a mão e apontou para um pássaro que voava baixo. Ele sorriu e, com esforço, falou: Pássaro. Foi uma palavra nova, curta e linda. Olhei para Carlos, e ele chorava como sempre: de felicidade. “Nosso herói está em expansão”, disse.

Quando voltamos para casa, editei o vídeo e enviei aos amigos. Em pouco tempo, as respostas chegaram: risos, emojis, abraços virtuais. Alguém perguntou se poderíamos fazer um canal para compartilhar nossas experiências. Pensei um instante e respondi que precisávamos de tempo. Não queria transformar cada momento em conteúdo. Mas sabia que poderíamos, de vez em quando, abrir uma janela para quem precisasse. Talvez criar um perfil para mostrar avanços, incentivar famílias. Disse a Carlos que, se fôssemos fazer, faríamos juntos, com cuidado, seguindo o ritmo de Diego.

O tempo passou, e, pouco a pouco, a palavra “herói” deixou de ser usada com tanta frequência na nossa casa. Não porque tenha perdido o sentido, mas porque ganhou outra forma. Percebemos que o heroísmo de Diego estava no cotidiano: em cada sílaba que ele tentava, em cada olhar trocado, em cada riso silencioso. O heroísmo de Sombra estava na paciência, na prontidão, no jeito como ele se adaptava às nossas emoções. E o nosso heroísmo — meu e de Carlos — estava em acordar todos os dias e escolher ser ponte entre o nosso filho e o mundo.

Uma noite, choveu forte. Relâmpagos iluminavam o quarto, trovões faziam a casa tremer. Diego sempre teve medo de trovões, mas daquela vez ele surpreendeu. Chamou Sombra com a mão e abraçou seu pescoço. Encaixou o rosto no pelo quente e disse, num sussurro quase inaudível: “Meu herói.” O cão fechou os olhos e suspirou. Eu, do corredor, ouvi e entendi. Fiquei ali parada, deixando a chuva lavar meus receios. Chorar naquele momento era inevitável, mas era choro bom, de quem sabe que o amor tem vencido batalha por batalha.

Antes de dormir, pensei em todas as vezes que ouvi histórias de super-heróis na televisão e nos livros. Nenhuma delas se comparava à narrativa que vivíamos. Porque aqui, os poderes eram invisíveis, mas palpáveis. O poder de esperar o tempo de alguém, o poder de transformar silêncio em poesia, o poder de acordar todos os dias e, apesar do cansaço, escolher continuar. Lembrei-me de que a palavra “herói” vem do grego e significa “defensor”, “guardião”. Diego e Sombra eram guardiões um do outro. E nós, guardiões deles.

No último domingo de julho, resolvemos fazer algo simbólico. Compramos uma pequena moldura em formato de estrela. Dentro dela, colocamos um papel com uma única palavra escrita por Diego, com letras irregulares e lindas: “Juntos”. Pendurei a moldura ao lado do certificado e do álbum. Cada vez que passávamos ali, tocávamos a estrela e lembrávamos do que realmente importava. Embaixo, colei um pedaço de fita com outra palavra, desta vez escrita por mim: “Continuar”. Porque heróis — mesmo os que não usam capas — continuam sempre, sobretudo quando o mundo pensa que já chegaram ao fim.

Nesse processo todo, percebi que nossa jornada inspirava outras pessoas, mas, acima de tudo, nos transformava. E transformava porque nos fazia olhar para dentro, repensar conceitos, rever prioridades. Aprendi que festas surpreendentes não precisam de música alta ou de muitos convidados para serem memoráveis. Precisam de amor em cada detalhe, de luz suave, de espaço para o silêncio falar. Aprendi que escrever o nome do filho com a própria letra dele é um privilégio indescritível. Aprendi que os cães entendem mais do que imaginamos e que o amor atravessa espécies sem pedir licença.

Às vezes, quando a noite cai e o silêncio domina a casa, ainda me pego pensando: quando exatamente meu filho virou herói? E então percebo que não há data marcada no calendário. Heróis não aparecem de repente; eles se constroem aos poucos, nos gestos pequenos, na força das tentativas. Ele se tornou herói quando perseverou, quando amou, quando ensinou. E Sombra se tornou herói quando permaneceu, quando acolheu, quando esperou. E eu? Talvez eu ainda esteja no processo. Cada lágrima, cada suspiro, cada sorriso é um tijolo nessa construção.

No fundo, sei que o título “herói” talvez nem caiba neles. Porque o que eles são vai além de qualquer palavra. Talvez a palavra certa seja “milagre” ou “inspiração”. Talvez a palavra certa nem exista. Mas, para simplificar, gosto de pensar que eles são isso: amor com pernas e patas. Um amor que veio para nos ensinar que a vida é feita de pequenas surpresas, de festas simples, de continues. Um amor que, de tão poderoso, não cabe numa festa só, nem em um capítulo, nem em 1700 palavras. É um amor que se desdobra a cada dia, fazendo com que, quando alguém pergunta “quando ele virou herói?”, eu responda sempre: “Quando você vira, também?”.


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